domingo, 24 de abril de 2011

Capítulo 12


Afundada






            Depois de ter voltado com Chris da clareira da árvore velha, segui para o meu quarto. Estava ensopada e cheia de frio. Despi-me e entrei para a banheira para tomar um banho de imersão de água bem quente. Fiquei a brincar com as bolhas de sabão durante imenso tempo, sozinha na casa de banho branca e silenciosa. Fechei os olhos e inspirei uma longa golfada de ar. Depois mergulhei a cabeça debaixo de água e aguentei o máximo de tempo que pude. Doía-me grande parte do corpo, e a cabeça era o pior de tudo, pela falta de droga. Sabia que tinha de tomar uma nova dose de comprimidos mas não me apetecia mesmo nada ceder ao vício. Queria aguentar-me mais tempo e provar que era forte o suficiente.
            Eu passava a vida a tentar provar isso.
            Quando é que eu desistiria e confessaria que era mais fraca que uma criança de três anos? Que não conseguia suportar tanta dor, tanta confusão, tantos enigmas e perguntas sem resposta? Que não aguentava ver sofrer as pessoas que amava e que, pior que tudo o resto, não as conseguia proteger de mim mesma?
            Kalissa era mais forte. Não havia dúvidas disso. Mas enquanto eu conseguisse mantê-la à distância tudo seria mais fácil. Era nisso que eu tinha de me concentrar. Tal como Chris dizia, se eu me esforçasse por não pensar nas memórias más ela não se soltaria.
            Mas isso era quase impossível. Como podia eu ignorar todo o mal que pairava à minha volta e me envolvia numa bolha asfixiante de terror? Era impossível simplesmente não pensar nisso.
            Desejei que os meus tios não me odiassem por ser uma desistente. Por me deixar vencer e ir abaixo todos os dias. Desejei que eles continuassem a gostar de mim e a zelar para que eu continuasse viva por mais uns tempos. Era tudo o que podia pedir-lhes.
            A falta de ar estava a chegar aos pulmões mas eu continuei a aguentar. A minha cabeça encheu-se de imagens dos meus tios, dos seus sorrisos carinhosos, da maneira como me abraçavam e me diziam que ia correr tudo bem quando Kalissa fazia alguma asneira. Depois lembrei-me da força interior da minha tia e invejei-a. Queria ser assim tão forte. Ela aguentara tudo durante dezasseis anos, e eu não suportava nem quatro meses completos sem entrar em desespero. Eu precisava deles. Precisava do seu apoio constante. As lágrimas queiram soltar-se novamente dos meus olhos e fazia-me doer a cabeça. Cerrei as mãos em punhos, cravando as unhas nas palmas das mesmas. O meu peito comprimia-se contra a ânsia de respirar mas eu continuei debaixo de água. As imagens foram-se tornando cada vez mais dispersas à medida que eu caía na inconsciência. A ausência de dor quando me comecei a afogar fez-me acreditar que aquela era a melhor opção a tomar. Talvez se eu simplesmente deixasse de existir os problemas desaparecessem também. Kalissa podia ficar a controlar. Eu nem queria saber. Faria tudo, abdicaria de tudo só para não continuar a sofrer e a magoar as pessoas que amava. Tudo.
            O meu coração começou a bater mais devagar. Eu sentia-me a abandonar a realidade. Um sorriso desenhou-se nos meus lábios cerrados e estes entreabriram-se para deixar a água entrar para dentro de mim. Deixei de conseguir ouvir enquanto os meus pulmões se enchiam de líquido.
            O meu último pensamento concreto foi acerca do meu amor por Chris. Eu não deixaria de o amar mesmo que morresse. Ou talvez sim, mas eu continuava a negar essa opção. Ele foi o único rapaz que eu alguma vez amei. Claro que não me esqueceria dele. Desejava que ele fosse feliz depois de eu deixar este mundo.
            E no momento em que eu me preparava para deixar todas as sensações e preocupações atrás de mim, algo de brusco trouxe-me à superfície de água, algo quente que me envolveu o corpo e me abanou violentamente para me fazer despertar. Mas eu ainda não conseguia sentir bem o meu corpo. Agarrei-me à inconsciência e lutei para me manter lá, para não deixar que voltasse a sofrer.
            - KIARA! - O meu nome soou aterrorizado, ansioso e desesperado.
            Eu reconhecia aquela voz, muito nos confins da minha mente, mas não conseguia saber ao certo de quem era. Os braços musculados que me agarravam e me abanavam e tiravam o cabelo do meu rosto não paravam. E eu dei-me por vencida, como fazia milhares de vezes. Estavam a tirar-me da banheira, eu podia sentir isso, mas ainda não conseguia falar nem abrir os olhos. Fui colocada no chão gelado da casa de banho e subitamente umas mãos fortes começaram a pressionar o meu peito. Eu sentia a água a subir-me pela garganta, a sair dos pulmões, e depois comecei a tossir. Crispei as mãos no chão e senti a vida a voltar a mim.
            - KIARA, VOLTA! ESTÁS A OUVIR-ME? VOLTA!
            Eu continuava a tossir e finalmente consegui abrir os olhos, embora com muita dificuldade. Pestanejei para focar a visão e apercebi-me que era Ryan quem estava ajoelhado ao meu lado, a tentar fazer-me acordar. As suas mãos pressionavam o meu peito insistentemente na zona do coração para o obrigar a bater mais depressa. Quando já não havia mais água nenhuma dentro de mim, parei de tossir e estiquei a mão para alcançar as do meu melhor amigo. O rosto dele era uma máscara de terror.
            - Ryan… - Balbuciei.
            Ele suspirou de alívio e passou uma mão pela minha testa, afastando o cabelo molhado, e pareceu mais descansado por me ver acordar.
            - O que é que te passou pela cabeça?!
            Eu queria fechar os olhos outra vez. Sentia-me cansada. Não conseguia aguentar-me acordada por muito mais tempo.
            - Kiara, não feches os olhos! Olha para mim, vá lá!
            Ele agarrou o meu rosto entre as suas mãos quentes e obrigou-me a abrir os olhos. Inspirei fundo - isso fez-me doer os pulmões de uma maneira horrorosa - e esforcei-me para manter os olhos abertos.
            - Estás a ouvir-me? Consegues ouvir-me? - Perguntou ele, desesperado.
            - Sim…
            - OK. Anda cá, está tudo bem, tem calma, eu cheguei a tempo.
            Puxou-me para os seus braços e fez com que me sentasse para eu conseguir respirar melhor. Abraçou-me com força e embalou-me como um pai faria a uma criança assustada. Funguei e senti o peito novamente apertado pela vontade de chorar.
            - Não sei o que te deu… estavas a tentar matar-te?!
            - Não.
            - Então? Por que é que tentaste afogar-te?
            Eu não tinha força suficiente para falar. Limitei-me a tentar respirar em condições. Ao ver que não lhe respondia, Ryan pegou-me ao colo com cuidado e levou-me para fora da casa de banho. Deitou-me na minha cama. Enrolei-me numa bola e envolvi os joelhos com os braços. Ele foi buscar umas mantas e envolveu o meu corpo nu com elas. Depois acariciou-me os cabelos e ficou a olhar para mim.
            - Obrigada. - Balbuciei.
            - Foi por um triz, hein? Se eu não tivesse chegado naquela altura…
            Queria dizer-lhe que errara, que devia ter-me deixado lá ficar, mas isso daria uma imagem de loucura e não queria que Ryan me achasse maluca. Tudo menos isso.
            - Queres que vá chamar alguém? - Perguntou em voz baixa.
            - Não. Preciso de… ficar sozinha.
            - Não sei se isso é seguro…
            - É, acredita em mim. Estou cansada. Preciso de…
            Encontrei logo uma maneira de acabar com aquela dor de cabeça terrível. Abri os olhos e cravei-os nos de Ryan.
            - Preciso de droga. Podes ir buscar-me comprimidos, por favor? Não te pedia isto se não fosse… extremamente necessário.
            - Claro, eu já volto. Tenta não adormecer nem desmaiar, está bem?
            - Sim. Obrigada…
            Ele saiu do quarto quase a correr e eu não tive de esperar muito tempo até voltar com um copo de água e dois comprimidos na mão. Tomei a droga rapidamente e depois tornei a deitar-me e fechei os olhos, aninhando-me nos cobertores.
            - Vou deixar-te dormir, está bem? - Segredou ele.
            - Sim, eu preciso mesmo disso.
            Ele beijou-me na testa e depois levantou-se para sair do quarto. Antes de ele transpor a porta eu abri um pouco os olhos e sorri-lhe.
            - Ryan…
            - Sim?
            - Obrigada por me teres salvado.
            Ele sorriu também, contente por eu estar mais lúcida, e depois saiu do quarto, fechando a porta devagar e sem fazer barulho.
            E eu adormeci em menos de dois segundos.


            Pestanejei para focar a visão e olhei à minha volta. Depois vi Brand parado à minha frente, a olhar para mim com um sorriso vitorioso no rosto. Os seus olhos cor de chocolate leitoso cravaram-se nos meus enquanto ele avançava até mim, envolvendo o meu corpo nos seus braços. Enrolei os braços em volta do seu pescoço e beijei-o entusiasticamente. E senti-me mesmo bem quando fiz isso. Os seus lábios moviam-se no mesmo compasso que os meus, ansiosos, desejosos de mim. Levou-me até à cama e deitou-se sobre mim. Eu comecei a tirar-lhe a camisola enquanto ele me beijava o pescoço, com uma sofreguidão apaixonada, como se tivéssemos pouco tempo para estarmos juntos e tivéssemos de aproveitar todos os segundos. Atraí a sua boca de novo para a minha e fechei os olhos.


            Mexi-me desordenadamente na cama, esforçando-me por recuperar a consciência, e depois abri os olhos, respirando com dificuldade. A minha visão foi ficando cada vez mais nítida e consegui voltar ao meu quarto. O meu peito subia e descia devido à respiração descontrolada.
            O que tinha acontecido?!
            Passei uma mão pela testa para tirar as gotas de suor que lá se tinham acumulado. Depois inspirei fundo e tentei entender por que é que tinha sonhado com Brand, e ainda por cima daquela maneira, tão nítida, sentindo, ouvindo, cheirando tudo à minha volta.
            Quanto tempo teria passado desde que eu adormecera? Já não me doía a cabeça nem o resto do corpo. Devia ser pelo efeito da droga. Sim, só podia ser isso. E o sonho com Brand só podia ter sido motivado pela droga. Uma alucinação própria do haxixe, nada mais.
            Mas ainda, deixara-me mesmo transtornada.
            Sentei-me na cama, encolhi as pernas para rodear os joelhos com os braços e inspirei fundo para me acalmar. Esforcei-me por ver através dos cortinados espessos da janela e cheguei à conclusão que já tinha anoitecido no exterior. Deviam ter passado muitas horas desde que Ryan me deixara a dormir.
            Depois lembrei-me que ele me encontrara numa tentativa de suicídio por afogamento. Como iria ele lidar comigo daí em diante? Acharia que eu estava doida e iria contar o sucedido ao meu padrinho? O que diria John sobre o meu acto?
            Pressionei as têmporas com os dedos para tentar concentrar-me melhor. Eu não estava muito lúcida. Kalissa podia soltar-se a qualquer momento. Precisava de a manter longe custasse o que custasse. Uma vez que Ryan não me deixara morrer, eu tinha de continuar a lutar.
            Se ele não tivesse chegado naquele momento eu podia já não estar aqui. Abri os olhos e fixei-os no escuro. Eu devia-lhe a minha vida. Ele salvara-me e eu ficar-lhe-ia eternamente grata por isso. Agora era a minha vez de retribuir o favor. Eu arranjaria maneira de compensar Ryan. Faria tudo para o proteger. Suspirei e deixei-me cair para trás na cama, batendo com a cabeça na almofada. As preocupações não tinham diminuído minimamente.
            Esforcei-me por organizar os pensamentos na minha cabeça. Primeiro, tinha de esquecer completamente o pesadelo com Brand. Não me podia permitir pensar mais nele. Brand era o namorado de Kalissa e eu não queria nada com ele. A alucinação tinha de ser enviada para os confins da minha mente, para onde eu mandava todos os pensamentos com que não queria lidar. Depois, tinha de descobrir a verdade sobre o meu corpo, e sobre os meus pais. Essa era uma prioridade. E finalmente… tinha de compensar os meus amigos e o meu namorado pela atitude estúpida de quase me ter matado. Eles não mereciam tamanha loucura da minha parte.
            Nesse momento, a porta do meu quarto abriu-se e Chris entrou. Os meus olhos arregalaram-se quando o viram e apeteceu-me saltar da cama e correr para os seus braços.
            O que me tinha passado pela cabeça para desistir dele?!
            Chris tornou a fechar a porta e depois aproximou-se lentamente de mim, com alguma apreensão, como se não tivesse a certeza de ser seguro chegar-se perto de mim. Essa sensação eliminou quase completamente a ansiedade que eu sentia pelos seus braços em volta de mim. A ideia de que Chris pudesse achar-me louca era má de mais.
            - Kia? - Chamou ele baixinho, docemente.
            Dirigi-lhe um sorriso tímido e ele suspirou de alívio, vindo sentar-se ao meu lado na cama e puxando-me para os seus braços. Enterrei o rosto no seu peito musculado e suspirei enquanto entrelaçava os dedos no seu cabelo.
            Eu não podia abdicar dele. Nunca.
            - Estás bem? - Murmurou ele, com a preocupação bem evidente na voz.
            - Sim. Agora estou.
            - Nem acredito que fizeste aquilo.
            Apertou-me com mais força, afagando-me os braços, como se tivesse medo que eu fosse desaparecer e esvair-me em pó, em fumo, transformar-me em nada. Eu até compreendia o seu medo, em parte. Não devia ser nada fácil namorar comigo.
            - Chris… desculpa.
            Ele beijou-me na testa e acariciou-me os cabelos.
            - Não faz mal.
            - Faz sim. Eu não devia ter feito aquilo. Não sei o que me deu. Eu estou tão… farta de tudo isto… da minha vida… estava só a procurar uma solução…
            - Tu não és uma desistente. Morrer não é a solução para ti.
            - Talvez seja a única.
            - Não, não é. Pára de dizer isso, por favor! - Implorou ele.
            Adaptei as pernas à sua cintura e olhei-o bem nos olhos.
            - Eu prometo que não torno a tentar matar-me. Prometo-te.
            Os seus olhos semicerraram-se de desconfiança.
            - Como posso estar seguro disso?
            - Bem… tu confias em mim, certo?
            - Claro. Mais do que em mim mesmo.
            O sorriso alargou-se no meu rosto. Era óptimo saber que o que eu sentia por ele era igual ao que ele sentia por mim.
            - Eu também confio mais em ti do que em mim mesma.
            Depois uni os meus lábios aos seus e beijei-o com uma urgência e uma intensidade que desconhecia em mim. A ideia de o perder era demasiado dolorosa. E a promessa que eu lhe fizera não seria quebrada.
            - Kia… como pudeste pensar em deixar-me?
            - Desculpa. Isso não vai voltar a acontecer.
            - Pensaste por um só segundo no que eu sentiria? Como seria a minha vida depois de morreres? - A sua voz continha tanta dor que era quase insuportável.
            - Pensei…
            - E nem isso te fez parar.
            Agora a sua voz assumira um tom duro, censurador, magoado à máxima potência da dor. Agarrei o seu rosto belo nas minhas mãos e implorei, só através do olhar, para que me perdoasse.
            - Não sei se consigo fazer isso. - Murmurou ele.
            - Por favor.
            - Eu vou tentar, mas… ainda estou demasiado preocupado com a tua sanidade mental.
            - Achas-me louca.
            - Uma pessoa boa da cabeça não faria o que tu fizeste.
            Baixei o olhar e senti as lágrimas a quererem soltar-se. Mas não me permitiria chorar à sua frente. Ele abraçou-me novamente e beijou-me com carinho.
            - Não estou a dizer que não gosto de ti. Isso é impossível. Apenas que… tens de tomar mais atenção às tuas atitudes.
            - Eu sei. Vou esforçar-me daqui em diante.
            - Óptimo. É tudo o que te posso pedir.
            Suspirei e beijei-o outra vez. E a conversa foi dada por encerrada. Eu não queria saber de mais nada além dele, apenas ele, como se o meu mundo tivesse ganho uma nova razão para existir.
            Eu vivia para aqueles que amava, e nada mais.
            Passado mais de dez minutos, Chris soltou-me e fez-me olhá-lo directamente.
            - Já passam das dez da noite. Eu vim cá ao quarto ver se já tinhas acordado. A Niza, a Sophie e o Peter já cá estiveram muitas vezes mas tu estavas a dormir profundamente. Não quisemos acordar-te.
            Talvez fosse melhor terem-me acordado. O pesadelo de Brand jamais teria entrado na minha cabeça. Mas decidi não dizer nada. Nem queria imaginar a reacção de Chris se lhe contasse sobre a alucinação.
            - O Ryan contou-vos? - Murmurei.
            - Claro. A Niza e a Sophie ficaram em pânico como deves imaginar. Correram para aqui para verem como estavas mas já tinhas adormecido. A Niza acha que é a droga que te está a fazer agir desta maneira. O Ryan discorda dessa opinião, ele acha que tu… o fizeste na posse de todas as tuas faculdades. Ou seja… tu estavas lúcida quanto tomaste a decisão de te afogares. Ele estava tão atarantado. Não sabia o que fazer, se devia contar ao teu padrinho ou não.
            Arrepiei-me com essa ideia e Chris, ao ver a expressão no meu rosto, apressou-se a explicar que ele não o tinha realmente feito.
            - Ainda bem. Eu tenho de falar com o meu padrinho mas… não quero que seja nestas condições.
            - Vais falar com ele sobre o quê?
            - Chegou a hora de seguir o teu conselho. - Fiz uma pausa e depois suspirei. - Vou descobrir a verdade sobre a Kalissa.
            Chris ficou a olhar para mim com espanto, mas depois acabou por assentir com a cabeça e sorri-me encorajadoramente.
            - É a melhor atitude a tomar.
            - Obrigada.
            - Vai correr tudo bem. Queres que vá contigo?
            - Não. Isto é algo que tenho de fazer sozinha. Mas… não leves a mal, por favor.
            - Claro que não.
            Beijou-me novamente, puxando-me para o seu colo, abraçando-me com força.
            - Tem calma. - Pedi, quando fiquei sem conseguir respirar.
            - Desculpa.
            Ofeguei para recuperar o controlo nos batimentos cardíacos e olhei fundo nos seus olhos cor de safira. Foi bastante fácil entender o que ele sentia. Chris tinha medo de me perder. Essa ideia também era terrível para ele.
            - Eu não vou deixar-te. Nem vou tornar a tentar matar-me.
            - Ainda bem.
            Sorri-lhe apaziguadoramente e passei o dedo indicador pelo seu lábio inferior.
            - Vai correr tudo bem. - Dissemos em uníssono.






























2 comentários:

  1. Jess, desculpa sóo ter lido agora o capitulo novo
    Amei, amei, amei
    Como é possivel não gostar
    Espero bem que a Kiara não volte a tentar matar-se
    Coitado do Chris ia ficar sozinho com a Kalissa (perdoa-me mas eu não gosto nada dela)
    Beijãooo Damiga

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  2. como sempre vc arraza nos capitulosssssssss

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